Durante reunião com autoridades públicas, a prefeitura do Rio de Janeiro mandou que o Flamengo feche o CT do Ninho do Urubu — atingido por um incêndio que vitimou 10 jogadores da base do clube na última sexta-feira (8). O objetivo seria cumprir a ordem de 2017 de interdição. Presente no encontro, o vice-presidente da equipe Rodrigo Dunshee de Abranches não respondeu se lacrará o local.
O Ministério Público Estadual enviou à promotoria de urbanismo a decisão para entrar com uma ação judicial para fechar o Centro de Treinamento. O local não tem alvará do Bombeiros e por isso está em situação irregular.
Questionado, o vice do Flamengo afirmou que "a licença é colateral" e que, na segunda-feira (18), uma reunião decidirá se fecha o local. Segundo ele, a questão está sub júdice.
Como o CT está aberto desde 2017 mesmo com interdição, é possível que o clube mantenha o complexo funcionando. Durante a semana, a Justiça fechou o local para menores, mas não atendeu o pedido do MP para fechar completamente.
Alguns setores já haviam sido interditados por ordem de auditores fiscais do trabalho que encontraram problemas nas instalações elétricas. A perícia ocorreu na quarta-feira (13) reunindo Ministério Público Estadual, Corpo de Bombeiros, auditores fiscais do trabalho, entre outros órgãos.
Na ocasião, foi permitido que o Centro de Treinamento continuasse funcionando até esta sexta-feira (15).