Com a aposentadoria de Jefferson no ano passado, Gatito Fernández assumiu a partir deste 2019 a responsabilidade de ser a referência defensiva no Botafogo. Indo para o seu terceiro ano em General Severiano, o goleiro paraguaio está de bem com a vida e já se sente em casa. Sondagens de outros clubes nesta virada de temporada foram rechaçadas com um único objetivo: fazer história assim como Jefferson.
- Não sei se vai ser do tamanho do Jefferson, porque ele ficou muito tempo aqui, mas gostaria de fazer uma linda história como ele fez. Essas histórias do futebol devem ser copiadas, são coisas boas. Sou feliz aqui no Botafogo. Minha mente sempre foi continuar, sei que houve sondagens. Se não for algo bom para o Botafogo, acho difícil eu sair daqui - afirmou o goleiro, brincando com os costumes e gírias no Rio de Janeiro:
- Quero conquistar títulos aqui. É a minha maneira de entrar na história do clube. Todo mundo vai estar de olho na gente esse ano. Gosto muito do Brasil, tanto que nas minhas férias eu voltei para o meu país, mas voltei para o Brasil ainda nas férias. Procuro pegar o português, as gírias também. Nem taxista consegue me ludibriar hoje em dias (risos). Minha gíria preferida é "sinistro" (chiando, imitando o sotaque carioca).
No treinamento da manhã desta terça-feira, no Nilton Santos, Gatito deixou mais cedo a atividade por conta de dores na coxa esquerda. O goleiro, entretanto, explicou que não se tratava de uma lesão ou algo do tipo, tranquilizando os torcedores sobre estar em condições para a estreia no Campeonato Carioca, domingo, diante da Cabofriense, fora de casa. Flávio Tênius, preparador de goleiros da equipe, já estava avisado.
- Não foi nada demais. Na segunda-feira, a gente teve um treino muito intenso. Disse ao Flávio que sentia um pouco o cansaço das pernas, mas por isso saí para não carregar mais. Pedi para descansar um pouquinho mais. Não foi susto, eu somente disse: "para mim, já deu por hoje" (risos). Então já pedi para sair - finalizou o jogador.