A sentença de José Maria Marin só sai no dia 22 de agosto, mas o ex-presidente da CBF pode receber uma pena de 10 anos, como informou o Estadão. O jornal afirma que o Ministério Público dos Estados Unidos solicitou a pena e ainda quer que o cartola devolva o dinheiro desviado por ele. Quem está à frente do caso é a juíza Pamela Chan.
Em 2017, Marin foi condenado por seis crimes, com valores de propina de aproximadamente US$ 6,5 milhões: foram três envolvendo fraude financeira, dois de lavagem de dinheiro e um por organização criminosa.
De acordo com o Estadão, os advogados do cartola solicitaram ao tribunal que ele seja solto "imediatamente", alegando que o tempo passado em prisões na Suíça e em seu domicílio nos Estados Unidos tenham sido suficientes.
A idade de Marin (86 anos) teria sido um fator essencial para a diminuição da pena de 24 para dez anos pedidos pela procuradoria. Os procuradores insistem que o brasileiro pague uma "multa substancial". Fifa, Conmebol e Concacaf visam recuperar U$120 milhões: a entidade máxima do futebol quer U$28 milhões, enquanto os sul-americanos pretendem receber US$94 milhões. A CBF abriu mão de possíveis ressarcimentos.
A Justiça americana já congelou cerca de U$100 milhões — vindos de multas e pagamentos por outros acusados de corrupção — e recolheu outros US$300 milhões.