Escolhido pelo técnico Tite para ser o capitão da Seleção Brasileira no jogo desta sexta-feira (23), contra a Rússia, o goleiro Alisson disse que será "uma honra" vestir a braçadeira. Por outro lado, disse que não vai mudar o seu estilo de liderança dentro de campo.
— Não vai mudar nada. Já tenho a característica de falar bastante dentro de campo com os zagueiros para orientar a defesa. E, como estou próximo da área técnica, às vezes o goleiro é chamado para ser passada uma orientação, não só por ser o capitão. Para mim, não vai mudar nada. Quem me acompanha sabe que eu estou sempre gesticulando. É também uma maneira de eu estar sempre ligado (no jogo) — disse Alisson
O goleiro da Roma, por outro lado, se mostrou honrado em ser agraciado com a braçadeira. Questionado sobre em quem se espelha como capitão, o jogador citou o ex-lateral Cafu.
— É uma honra receber essa braçadeira da comissão técnica e do Tite. Quando se fala em capitão da Seleção, a frase já demonstra o que isso significa para um jogador. O Brasil sempre teve grandes capitães. Os que marcam são aqueles que levantam taças. O que eu acompanhei mais e mais vi jogar foi o Cafu — completou.
Alisson, por outro lado, evitou projetar a possibilidade de se tornar o capitão definitivo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo.
— Temos vários lideres aqui dentro. Cada um dentro da sua característica vêm exercendo a sua liderança. No momento de decidir, se isso for decidido, todo mundo vai estar preparado — finalizou.
Brasil e Rússia se enfrentam nesta sexta (23), às 13h (horário de Brasília), no Estádio Luzhniki, em Moscou.