Desde 2015, o Atlético-MG não tem um treinador que conseguiu acompanhar a equipe do início ao fim da temporada. Só em 2017, o Galo trocou três vezes de técnico. Já nos primeiros dias de fevereiro, Oswaldo de Oliveira, último a assumir a equipe em 2017, foi demitido.
O lateral-esquerdo, Fábio Santos, um dos jogadores mais experientes do Galo, não relutou em afirmar que as constantes trocas de treinadores prejudicam o time.
— Atrapalha, sem dúvida nenhuma. A gente vê pelas últimas equipes que conquistaram (títulos) no Brasil, você pode ver (nelas) a sequência do treinador. É impossível você entender um trabalho com dois, três meses. Essas mudanças são prejudiciais não só para o clube, mas para os jogadores, para os próprios treinadores que estão passando. A gente espera ter um trabalho mais longo, a longo prazo, acreditar em um trabalho para, quem sabe, ter um resultado lá na frente — disse o jogador.
Fábio Santos enfatizou que o momento é de definir um novo treinador com convicção. O lateral espera que o escolhido tenha paciência para que o trabalho dê resultados.
— Temos que procurar achar um treinador para passar essa confiança no trabalho, ter convicção no trabalho, para a gente sentir essa confiança também e poder render nosso melhor — comentou o atleta.
Seja quem for, o novo técnico do Atlético-MG chegará ao clube pressionado por uma necessidade de recuperação. A torcida e a diretoria estão insatisfeitas com o rendimento do grupo alvinegro. No Campeonato Mineiro, foram seis jogos e apenas uma vitória.