O Brasil já havia garantido o feito inédito de ter o maior número de integrantes na divisão de elite pela primeira vez na história, com os dez surfistas que estavam classificados para o ano que vem. Agora, a World Surf League recompensou o esforço de Ian Gouveia no Billabong Pipe Masters e oficializou um dos seus dois convites para o pernambucano disputar a temporada do Championship Tour 2018.
Assim, serão onze brasileiros contra oito australianos que sempre foram maioria, seis norte- americanos, quatro havaianos, dois franceses, um sul-africano, um português e um taitiano completando os top-34 do CT 2018.
Com o terceiro lugar em seu primeiro Pipe Masters, Ian Gouveia subiu da 27ª para a 23ª posição no ranking final do Jeep WSL Leaderboard, ficando na porta de entrada da zona de classificação para o CT 2018. Ele seria o primeiro a ser chamado para substituir qualquer ausência dos tops, mas recebeu um dos wildcards da WSL e vai competir em todas as etapas.
Em 2017, a Austrália começou o ano com o maior contingente, doze surfistas contra nove brasileiros. Do time australiano, cinco não conseguiram manter suas vagas para 2018, Bede Durbidge e Josh Kerr já encerrando suas carreiras, Jack Freestone, Ethan Ewing e Stuart Kennedy. E apenas um se classificou entre os dez indicados pelo WSL Qualifying Series, Wade Carmichael. Ficaram então apenas oito australianos na nova elite do surfe mundial.
O Brasil sofreu três baixas, os paulistas Miguel Pupo, Wiggolly Dantas e o potiguar Jadson André. Os seis que ficaram no time foram os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, os também paulistas Filipe Toledo e Caio Ibelli, o potiguar Italo Ferreira, além de Ian Gouveia como um dos convidados da WSL para 2018. E as cinco novidades na nova “seleção brasileira” são o paulista Jessé Mendes, os catarinenses Tomas Hermes, Yago Dora, Willian Cardoso e o cearense Michael Rodrigues, que conquistaram metade das vagas no G-10 do QS.