Os próximos dias podem ser decisivos para José Maria Marin, ex-presidente da CBF. A expectativa da Justiça americana é que o julgamento do ex-dirigente seja concluído antes do recesso de fim de ano, ainda nesta semana. Marin é acusado de fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Se considerado culpado, o ex-presidente da CBF pode pegar até 60 anos de prisão. No entanto, como tem 85 anos, a tendência é que ele pegue no máximo 10 anos de sentença — que poderia ser cumprida em prisão domiciliar.
Junto a Marin, são julgados o ex-presidente da Conmebol Juan Ángel Napout e o ex-presidente da confederação peruana Manuel Burga. As investigações envolvem suposta corrupção em negociações de direitos de transmissão de campeonatos de futebol.
Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF que foi suspenso provisoriamente pela Fifa de qualquer atividade relacionada ao futebol por 90 dias, também é investigado.
Marin está preso desde 2015, quando foi detido na Suíça. Depois, foi extraditado para os Estados Unidos e acertou o pagamento de US$ 800 mil à Justiça para aguardar o julgamento em prisão domiciliar.