A sexta-feira deve ser o dia que o treinador Jair Ventura decidirá o seu futuro em 2018. Vai para o Santos, que apresentou uma proposta salarial interessante, ou fica no Botafogo, com uma contraproposta de renovação até o fim de 2020? Enquanto pensa - se já não está decidido -, o técnico do Alvinegro vê o atacante Brenner pedir a permanência dele.
- Ele é um cara sensacional, que me ensinou muita coisa. Aprendi demais com ele. Isso sem contar o caráter dele... É um ótimo profissional. Espero que ele fique no Botafogo em 2018 - comentou Brenner.
E ele deve ter uma razão especial para gostar mesmo do treinador botafoguense. Brenner chegou ao Botafogo em julho, em troca que envolveu a saída de Camilo. Quando o então titular Roger foi diagnosticado com um tumor no rim, Jair alçou o atacante de Várzea Grande, no Mato Grosso, ao posto de titular. Ele venceu, assim, a disputa com Vinicius Tanque.
Além da confiança do, pelo menos por enquanto, treinador do Botafogo, Brenner tem outras razões para levar 2017 na memória: paternidade, artilharia na Copa do Brasil pelo Internacional (cinco) e do Campeonato Gaúcho (sete) e a disputa da Série A.
Sim, Série A. Aos 23 anos, ele pôde experimentar esta sensação. Em 2016, ainda pelo Colorado, só jogou oito minutos, contra o Atlético-MG. Era só um aperitivo. E na temporada de 2017, foram 18 gols e seis jogos. Brenner ainda olha pra trás e vê oito minutos em campo pela Libertadores. Por isso, ele resume assim o ano:
- Aconteceu muita coisa positiva, ainda bem. Na nossa carreira, tudo é muito instável, por isso temos que ter uma boa base familiar. Em 2018, espero um ano maravilhoso também. A Série A não tem jogo fácil. Cada rodada é uma pedreira diferente. Você mal tem tempo de comemorar ou lamentar um resultado - finalizou Brenner, que entre Inter e Bota fecha o ano com 19 gols em 45 jogos.