Na final desta quarta-feira, contra o Lanús, que será um dos jogos mais importantes da história do Grêmio (comparável apenas às finais que disputamos em 1983, 1984, 1995 e 2007, pela Libertadores e 1983 e 2005, no Mundial Interclubes), o sistema defensivo tem uma importância ainda maior. Acredito que a zaga, que teve alguns problemas no ano, por algumas atuações irregulares de Geromel, por incrível que pareça, mas que foram compensadas pelo mito Kannemman, chega em excelente momento. O sistema defensivo como um todo, eu diria. Obviamente, quem está à frente disso tudo é Marcelo Grohe, desde já, inscrito na lista dos maiores goleiros da história do Grêmio, ao lado de Mazaropi, Danrlei e Lara, para citar três dos mais vencedores.
Porém, outro nome que ganha (muita) importância no jogo desta quarta é o de Bressan. Contestado nos últimos anos (não sem razão, porque foi mal em muitos jogos), ele ganhou a confiança de Renato, e mostrou bom desempenho em um jogo decisivo deste ano, contra o Cruzeiro, na partida que resultou na nossa eliminação da Copa do Brasil. Naquela partida, a derrota passou longe de Bressan, que teve uma bela atuação, foi seguro e firme.
Desde a chegada de Renato, é fato que Bressan evoluiu. Com a confiança do comandante, ele cresceu e mostra mais segurança em campo. Aliás, Renato tem esse (além de vários outros) méritos: dá segurança a jogadores contestados, vide Jael, que ele manteve no grupo, e que deu o passe decisivo para o gol que pode ser o do título (oremos) da Libertadores em 2017.
Então, é hora de dar toda a força e torcer por Bressan. Se ele mantiver a média de boas atuações que teve neste ano, é meio caminho andado para sairmos com o título de La Fortaleza.