Para começar e resumir: foi um jogo feio. De péssima qualidade. O Juventude, parecendo traumatizado pelos seus quatro últimos resultados negativos, jogou muito mal. Só apresentou alguma coisa de positivo empurrado pela torcida e no desespero dos últimos minutos finais. Basta dizer que nenhuma bola foi chutada contra o goleiro visitante em todos os 90 minutos e mais alguns quebrados.
E o Náutico, como vice-lanterna, já definitivamente condenado ao descenso rumo à Série C, mostrou porque conseguiu a "façanha" de estar nesta catastrófica colocação. Ainda assim, teve mais momentos de lucidez e chegou a assustar. Com falta de qualidade, o empate acabou sendo comemorado pelos pernambucanos como um grande resultado.
De resto, uma arbitragem equivocada, nem sequer assinalando corretamente a quem pertencia um arremesso lateral. Em três ou quatro ocasiões isso incrivelmente ocorreu. Faltou também maior rigor com o jogo violento da zaga capibaribe. No mínimo, um cartão vermelho teria que ter sido aplicado. Faltou competência e coragem.
Ao Juventude resta, agora, procurar melhorar um pouco, arrumar suas desorganizadas linhas e encerrar a temporada com certo brilho. Mesmo porque, conforme a posição na tabela, há um interessante bônus financeiro para ser distribuído entre os oito melhores. Para quem já esteve por várias rodadas no G-4 é o que menos se pode esperar. E, pelo jeito, não será fácil.