Indiscutivelmente um grande zagueiro central, dono absoluto do seu território, com passagens por importantes clubes europeus, culminando com uma vitoriosa carreira na Roma, Antônio Carlos Zago pode se vangloriar de seu considerável currículo.
Lembremos de passagem suas atuações no São Paulo, no Palmeiras e na própria Seleção Brasileira. Mas, também, com notável destaque pelo Juventude, nas temporadas de 2005 e 2006, quando veio para ser o grande capitão alviverde nos campeonatos nacionais da Série A. Desde então, nasceu uma perfeita simbiose entre ele e o clube. Um amor que nunca mais foi abandonado ou esquecido.
Passados alguns anos, ele voltou para o antigo ninho, realizando o seu sonho maior: treinar o Juventude, o clube que permaneceu encravado em seu coração. Conseguiu várias proezas significativas: vice-campeão gaúcho de 2016; levou o Ju até quase às semifinais da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Atlético Mineiro tão somente nas penalidades e, por fim, a promoção da Série C para a B.
No Juventude, Zago é uma pessoa altamente conceituada e benquista, e o seu retorno é visto com um alto percentual de unanimidade. E ele não escondeu sua satisfação em regressar, mesmo com propostas tentadoras. Está alegre e feliz, porque, afinal de contas, voltou para o seu lar. O lar que ele ama.