Ainda não é terra arrasada. Mas, que já para pensar em jogar a toalha, isso não se discute. Lamentável, sob todos os aspectos a atuação equivocada do Juventude nesta noite de sexta-feira molhadíssima. E mais lamentável a estratégia do treinador Gilmar Dal Pozzo. Reparem que quando eu falo em estratégia eu até estou sendo generoso, porque o que menos se observou foi um time com esquema de jogo devidamente planejado.
Aliás: apenas e nada mais do que uma redundância da última série de partidas do meu Juventude.
Estamos perdendo ou deixando de ganhar jogos perfeitamente "ganháveis". Botando fora pontos preciosos e que farão muita falta na reta final para ainda alcançar uma vaga no G4.
Particularmente, a minha razão me recomenda não mais sonhar com ela. Se eu for seguir as influências do meu lado passional, então, ainda me disponho e me proponho a acreditar.
Mas, havia um pacto e uma esperança: vencer as cinco partidas que restavam em casa. E já fracassamos na primeira tentativa. Nada está a indicar que ganharemos todas as outras quatro.
Nos jogos fora de casa existem possibilidades, mas o Juventude não consegue trazer nada de volta. Quem sabe, pelas surpresas do destino, possamos pescar fora o muito que ainda se precisa.
A essa altura, além de fazer o tema de casa, são necessários arrumar dez pontos. Na soma, teríamos vinte e dois, chegando a 67, que, talvez, nem seja preciso.
Vou apostar em dez pontos no Jaconi, sobre doze e nove como visitante. O total será de 64, o que, talvez, também, seja suficiente. Enfim, a matemática é cruel, mas ele ainda impede que se jogue a toalha.
Provavelmente, a troca do treinador, pedida em coro pela torcida e pelas redes sociais, possa servir para alavancar o que agora ficou estagnado. O senhor Gilmar Dal Pozzo salvou o clube do rebaixamento e parou. Tem seus méritos e a gente reconhecidamente agradece. Mas, o momento impõe uma terapêutica vigorosa.