Um més após a morte de João Pedro, filho de Abel Braga, o treinador foi questionado em entrevista coletiva no CT Pedro Antonio se o triste episódio ainda o deixava abatido. Prontamente, respondeu que a busca pela superação é diária, mas que nada influenciava na forma de comandar o Fluminense. Nesta sexta, o diretor Fernando Veiga deixou claro que Abelão segue focado no trabalho.
— De maneira alguma há essa interferência, esse impacto, dessa tragédia que aconteceu na vida dele. Abel é um treinador profundamente identificado com o clube, um treinador que tem uma história muito bonita e que tem um relacionamento muito bom com todos aqui dentro, inclusive com a diretoria — afirmou o dirigente, que revelou ter deixado o treinador à vontade após a tragédia.
— É uma cicatriz que dificilmente se fecha. Se ele quisesse ficar um tempo em casa, refletir, se quisesse até parar de comandar o Flu, nós achamos que seria até uma solução para a carreira dele. Mas dois dias depois ele estava aqui trabalhando, sem nenhum pressão da diretoria, e isso influencia de maneira bastante positiva pra ele levar a vida.
— Eu falo que a minha grandeza está na verdade. A dedicação que eu tenho com esse clube é ímpar. Me sinto bem no clube, com as pessoas, com o torcedor— disse Abel Braga.