Jackson Follmann não é mais oficialmente jogador da Chapecoense. Quase oito meses depois do desastre aéreo na Colômbia, o goleiro teve publicada no BID desta segunda-feira a rescisão do seu contrato. Mas isso não quer dizer que ele vai deixar o clube do Oeste. Desde o começo do ano, sua função agora é a de embaixador do time, que passará a desempenhar em tempo integral.
– Participo de eventos, ações e muitas coisas que levam o nome da Chape, além de reuniões externas que o presidente não pode participar – conta Follmann.
Ainda se adaptando à nova rotina, que inclui sessões matinais de fisioterapia no clube, o sobrevivente do acidente em Medellín conta que sonha, no futuro, com um cargo de gestão no Verdão, e que tem tentado aprender ao máximo com as experiências fora das quatro linhas.
– Pretendo me tornar um gestor aqui, fazer cursos de gestão, viver cada vez mais o dia a dia, até para poder aprender. Meu foco é a Chapecoense. Chapecó é meu lugar – diz o ex-goleiro.
Nos primeiros meses do ano, Follmann dividiu seu tempo entre Chapecó e o Rio de Janeiro, onde atuou como comentarista dos canais Fox Sports. Agora, no entanto, ele garante que ficará quase que integralmente no Oeste catarinense.
Além de Follmann, que teve uma perna direita amputada, outras cinco pessoas sobreviveram ao acidente aéreo em 29 de novembro do ano passado: os jogadores Neto e Alan Ruschell, o jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suárez e Erwin Tumiri.
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