O peso surgiu como um fator importante à medida que a Fórmula-1 se prepara para mudar sua "fórmula de motor" para depois de 2020.
A próxima reunião do grupo de trabalho do motor será realizada nesta terça-feira (5) e, segundo relatos, a unidade provável para o futuro será um V6 de 1,6 litro com dois turbos e um único Kers.
Leia mais:
Kubica vê "80% ou 90%" de chances de voltar à Fórmula-1
Vettel escapa de nova punição por batida em Hamilton
Lauda nega acordo entre McLaren e Mercedes para 2018
– Eu acredito que fizemos uma proposta razoável – disse o chefe da Renault, Cyril Abiteboul.
Acredita-se que todas as fabricantes de motores já envolvidas na F-1 e, potencialmente, outras interessadas em se juntar para 2021 em diante, querem que as próximas unidades sejam de 1000 cv, mais barulhentas, mais simples e mais baratas.
– Estamos abertos à tecnologia – prosseguiu Abiteboul. Mas não se deve impedir que alguém vença. Isso não é bom para a melhor fabricante nem a pior. O motor deve fazer a diferença, mas precisamos de um mecanismo relevante para o esporte. Precisamos de eletrificação, mas também de um melhor equilíbrio entre o peso do motor e a potência.
Na verdade, conforme se acredita, a simplificação dos elementos "híbridos" das unidades de potência atuais tornará os motores seguintes mais leves, e também é por isso que uma mudança para a tração nas quatro rodas foi descartada.
Abiteboul concorda:
– A tração nas quatro rodas não é uma boa ideia porque significa mais peso. O problema com a eletrificação é que é fica pesado, e isso reduz a eficiência. Devemos encontrar um meio termo. Híbrido sim, mas não muito.
*LANCEPRESS