O brilho nos olhos de quem pôde ver o principal campeonato de basquete diante dos olhos, perto de casa e com nomes que brilham na seleção brasileira a poucos metros. Não é só um legado, mas sim uma inspiração para as futuras gerações. Quando o Caxias do Sul Basquete foi criado, em 2006, muitas das crianças que eram vistas nas arquibancadas do Ginásio do Vascão nas duas últimas temporadas sequer eram nascidas.
O sonho virou realidade e um time da cidade teve a oportunidade de confrontar e vencer atletas consagrados como Guilherme Giovannoni e Alex, presenças frequentes na seleção, ou times como Brasília e Bauru, o campeão do NBB 9.
A incerteza do futuro do Caxias Basquete é ao mesmo tempo a dúvida em relação ao crescimento da modalidade que não quer parar. Para quem trabalha com a esperança do futuro no esporte na cidade, é um passo que não pode ser para trás. Para Rodrigo Kurtz, o Todi, ex-atleta do Caxias e técnico na Associação Caxiense de Basquete (Abacs) e Clube Juvenil, a presença do time no NBB proporcionou um salto na busca pelo esporte:
– Com certeza ajudou a fomentar o basquete. Hoje temos escolinhas de todas as categorias em vários locais. Na Abacs, no Clube Juvenil, no Recreio da Juventude, no próprio Vascão. Esses lugares onde o esporte já era divulgado, mas que tiveram o aumento de praticantes. Tem outros lugares que abriram as portas, como as escolas que em turno contrário às aulas desenvolvem o basquete.
Basquete em pauta
Maior número de praticantes na base é reflexo da participação do Caxias do Sul Basquete no NBB
Clubes, associações e escolas caxienses investem cada vez mais na modalidade
Marcelo Rocha
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