O alemão Thomas Tuchel não é mais o técnico do Borussia Dortmund, confirmou nesta terça-feira (30) o clube alemão, negando que sua saída tenha sido relacionada a divergências com o diretor executivo da equipe.
"Agradecemos a Thomas Tuchel e sua comissão técnica pelo trabalho de sucesso no BVB", escreveu o clube, explicando que o "motivo da ruptura não tem a ver de maneira nenhuma com desacordos entre duas pessoas".
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Este anúncio acontece somente três dias depois do Borussia Dortmund conquistar o título da Copa da Alemanha.
O Borussia "não entrará em detalhes sobre os motivos desta separação. O bem do clube (...) será sempre muito mais importante do que dos indivíduos ou as diferenças entre eles", continuou o clube, em clara referência à relação conturbada entre Tuchel e o diretor executivo Hans-Joachim Watzke.
Há meses as tensões entre ambos era palpável.
A gota d'água acabou sendo a decisão de disputar a partida de quartas de final da Liga dos Campeões contra o Monaco menos de 24 horas depois do atentado contra o ônibus do Borussia. O zagueiro espanhol Marc Bartra ficou ferido e precisou ser hospitalizado.
Watzke defendeu que a partida fosse disputada quanto antes, lembrando a falta de uma data alternativa no calendário, enquanto Tuchel se sentiu contrariado pela decisão que, em sua opinião, não respeitava o trauma emocional vivido pelos jogadores. O Borussia acabou sendo eliminado pelo Monaco.
Segundo a imprensa alemã, o técnico do Nice, Lucien Favre, é o principal candidato para assumir o comando técnico do Borussia para a próxima temporada.
Thomas Tuchel, considerado em seu país como um dos melhores técnicos, chegou ao Borussia para a disputa da temporada 2015/2016 vindo do Mainz, em substituição a Jurgen Klopp, hoje técnico do Liverpool.
