O técnico Vagner Mancini surpreendeu na escalação diante do Atlético Nacional, nesta terça-feira pela Recopa Sul-Americana, ao começar pela primeira vez uma partida com Apodi na lateral e o então lateral João Pedro no meio campo.
Ele já tinha testado a formação nas segundas etapas dos jogos contra o Brusque e Figueirense e desta vez resolveu iniciar com os dois.A estratégia deu certo já que João Pedro fez a jogada do pênalti, que originou o primeiro gol na final da Recopa.
– Hoje tenho dois atletas num nível muito bom, que é o Apodi e o João Pedro e eu tive que arrumar uma maneira dos dois jogarem juntos – explicou.
Ele destacou que João Pedro no meio tem muita força e um bom drible e que pretende continuar utilizando essa formação nas próximas partidas. O técnico também lembrou que, em 1995, quando atuava pelo Grêmio, venceu o primeiro jogo da final da Libertadores em Porto Alegre, por 3 a 1 e depois garantiu o título com um empate em Medellín.
Desta vez ele afirmou que poderia ter repetido o mesmo placar se o árbitro tivesse marcado um pênalti em Artur. Mesmo assim se disse muito feliz com a vitória e espera novamente voltar com a taça da Colômbia.
Embora no dia 10 de maio ele não terá o apoio da torcida como teve na Arena Condá. Mancini disse que novamente a participação da torcida foi o diferencial, pois o Atlético teve maior posse de bola e já sabia que seu time teria que ser cirúrgico para vencer. Após o minuto 71, quando a torcida cantou em homenagem às vítimas do acidente na Colômbia, a Chapecoense, que vinha sendo dominada no segundo tempo, fez um gol e teve outras chances de marcar.
– Quando a torcida joga junto os jogadores conseguem se superar não só fisicamente mas na disposição do atleta, é uma energia muito forte que vem da arquibancada – avaliou.
O atacante Rossi também ressaltou que o apoio da arquibancada é fundamental.
– Quem tem câimbra esquece e quem tem dor de barriga também esquece, agora espero conquistar o caneco para marcar o nome na história da Chapecoense – finalizou.
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