Depois de 60 dias, o goleiro Bruno voltará à prisão. Nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a liminar concedida ao goleiro no fim de fevereiro pelo ministro Marco Aurélio Mello. Desta forma, ele aguardará na prisão o julgamento do recurso do Caso Eliza Samúdio.
O pedido da revogação da limitar foi feito por Rodrigo Janot, procurador-geral da República, e acatado por três votos a um no STF. O recurso de Bruno corre no Tribunal de Justiça de Minas Gerais há quatro anos.
Leia mais:
"Não vejo rosto, credo, cor ou classe social", diz técnico do Boa
Bruno fala em se aproximar do filho e diz que merece segunda chance no futebol
André Callegari: o caso Bruno é um absurdo ou um exemplo de reintegração?
De acordo com Janot, a demora no julgamento do recurso é uma estratégia da defesa de Bruno. Lúcio Adolfo, advogado do goleiro, alega que cumpriu os prazos judiciais.
Bruno foi solto em 24 de fevereiro da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac). No período em liberdade, assinou contrato com o Boa, de Minas Gerais, e disputou cinco partidas na segunda divisão mineira.
O goleiro já cumpriu seis anos e sete meses de pena. A condenação, que ainda está sob recurso, é de 22 anos e três meses.