O fim da linha para Rogério Micale na CBF chegou justamente seis meses após a maior conquista. Depois de um período em que foi de herói a vilão na visão da entidade, o agora técnico ex-Seleção sub-20 analisou a passagem à frente das equipes nacionais. Admitindo que foi uma demissão inesperada, Micale garante ter buscado o melhor que pôde no comando da garotada.
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– Apesar do desligamento inesperado, descanso tranquilo ciente que dei o melhor que pude e não poupei esforços. Sigo em frente contente por ter participado da realização do sonho de tantos brasileiros e é isso que me move a dar continuidade do meu trabalho – disse o treinador.
A passagem dele começou em maio de 2015. Foram 50 jogos, com um total de aproveitamento foi de 68,66%.
– Tivemos apenas 7 derrotas. E conquistamos um título inédito ao Brasil. O quinto lugar no Sul-Americano foi o pior resultado – comentou.
Micale citou qual foi o maior problema que teve no comando da sub-20, especialmente no Sul-Americano.
– Um obstáculo enfrentado em todos os momentos foi a dificuldade liberação dos atletas, o que limitava consideravelmente o desempenho ideal de trabalho – disse o treinador, que, por outro lado, acrescentou:
– Outro ponto a ser ressaltado é a qualidade dos profissionais que me cercaram em todo esse processo, que com muito zelo e empenho deram seu melhor para atingirmos tantos bons resultados coletivamente.
Além de Micale, foram demitidos da CBF nesta segunda-feira o preparador de goleiros, Rogério Maia, o coordenador de captação, Paulo Xavier, e dois supervisores. Antes deles, a entidade já tinha demitido o coordenador da base, Erasmo Damiani.
*Lancepress