Recebi manifestações indignadas de colorados pela coluna publicada ontem, na qual disse que o jogo do Inter contra o Passo Fundo havia sido um filme de terror. Os torcedores cobram porque não falei que o Inter foi prejudicado pela arbitragem, que não marcou três pênaltis, e reclamam que eu não mencionei a falta de entrosamento dos novos jogadores. Me acusam de fazer uma campanha contra o time de Antônio Carlos Zago. Logo eu, que pedi paciência para o novo comandante.
Reconheço que fomos prejudicados no domingo, mas de forma alguma vou usar isso como desculpa para amenizar o jejum de vitórias no Gauchão 2017.
A Série B começa em maio e estamos tomando gol de cabeça no fim das partidas. Mesmo com a equipe desentrosada, não dá para aceitar que, em quatro jogos no Estadual, somente três pontos tenham sido somados. Os erros são flagrantes, e se os jogadores não conseguem superá-los, precisam sair e dar espaço para outros.
Bom negócio
O esforço da direção em contratar o zagueiro argentino Victor Cuesta demonstra que o elenco está carente de zagueiros. Paulão e Ernando não passam confiança, Neris ainda não estreou e Eduardo oscila. Klaus ainda tem uma longa estrada até se tornar unanimidade. Espero que feche o negócio com Cuesta. É um zagueiro de seleção, com experiência de enfrentamento contra grandes clubes. Se vai ser um xerife, eu não sei, mas que vai moralizar essa defesa mole do Inter, não tenho dúvidas.
*Maurício Tonetto é interino.
*Diário Gaúcho