A decisão do congresso técnico do Campeonato Brasileiro da Série A de não aceitar grama sintética nos estádios da competição a partir de 2018 será contestada pelo Atlético-PR, proprietário da Arena da Baixada, cujo campo é artificial.
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Em entrevista à Banda B, o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, mostrou indignação com a nova norma e ressaltou que a grama sintética é aprovada pela Fifa.
– É uma surpresa. O Atlético não vai aceitar isso porque a grama sintética é homologada, autorizada e aprovada pela Fifa. Não pode, no nosso entendimento, ter uma decisão nessa natureza. Temos um ano para discutir esses assuntos e não tem nenhuma vantagem técnica de jogar no gramado sintético. Isso está comprovado. Acredito que vamos conseguir mudar – afirmou o presidente.
A proposta partiu do presidente do Vasco, Eurico Miranda, alegando que o gramado sintético gera um "desequilíbrio técnico" ao certame. A ideia inicial de Miranda é que a proibição valesse já a partir deste ano, mas o presidente do Grêmio argumentou que era necessário dar um tempo de transição ao clue paranaense.
A diretoria atleticana decidiu colocar a grama sintética no final de 2015 após ter muitas dificuldades para manter a qualidade do campo de jogo.
Logo no primeiro ano com o gramado sintética, o Atlético teve um desempenho de campeão no Campeonato Brasileiro com 14 vitórias, três empates e apenas uma derrota nos jogos na Arena da Baixada. Com isso, geraram muitos comentários de alguns adversários e também da imprensa que o clube estava sendo favorecido.