Inúmeras vezes, manifestei minha opinião tanto no Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, quanto aqui nesta coluna. Cheguei a ponto de admitir a venda do zagueiro Geromel, considerado hoje o melhor do país. Mas era só uma opinião.
Mantenho esse sentimento porque, como gremista, aspirando mais uma conquista de Libertadores, pensava que uma eventual saída de Luan e, principalmente Walace, seria uma perda irreparável para o time gremista.
Pois se confirmou ontem a saída do meio-campista. Ele foi, especialmente no segundo semestre de 2016, o melhor jogador do Grêmio, consagrando-se na Copa do Brasil. E suas atuações deixaram claro que está em fase de crescimento técnico, maturidade e qualidade indiscutível, a ponto de ser campeão olímpico e ter sido, recentemente, titular da Seleção Brasileira.
O prejuízo que a equipe gremista sofrerá ainda não pode ser medido, por melhor que seja o seu substituto. Reconheço a necessidade financeira do clube, mas é muito triste e desanimador, na véspera de uma Libertadores, uma perda desse nível.
Atenuar a perda
O meu sentimento tricolor sofre um abalo. Por acreditar na força da instituição, penso que interna e externamente haverá união dos gremistas, visando a atenuar essa perda. Desta forma, espero que o técnico Renato possa ser suficientemente iluminado para promover a mais adequada substituição de Walace. Se houver contratação, que a direção faça o melhor possível para que a ausência do meio-campista seja menos sentida.