A partir deste sábado, inicia a fase eliminatória do Campeonato Mundial de Handebol, na França. Nas oitavas de final, o Brasil terá a dura missão de enfrentar a Espanha, um adversário bastante conhecido, treinado pelo ex-técnico da Seleção Brasileira, Jordi Ribera, que já jogou com a equipe nacional diversas vezes, principalmente em torneios amistosos. O confronto que define o futuro do Brasil na competição está marcado para às 17h45 (horário de Brasília) e terá transmissão dos canais SporTV e ESPN.
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Independentemente de quem iria enfrentar nas oitavas de final, os brasileiros estavam conscientes de que não existe vida fácil na competição. Agora, o ponto que pode ser contra ou a favor é o fato dos próximos oponentes serem bastante conhecidos dos brasileiros. Além do comando de Jordi Ribera, a grande maioria dos atletas que integram o elenco brasileiro jogam em equipes espanholas. Dos 16 convocados por Washington Nunes, sete atuam no país ibérico.
– Temos que jogar de igual para igual. Vamos enfrentar a equipe do Jordi, um grande amigo e parceiro por quem todos temos muito respeito. Não era essa a história que queríamos. Preferíamos encontrar a Espanha em outro momento, mas não teremos nenhum problema com relação a isso. Viemos para cá para mostrar que realmente estamos crescendo. Se chegamos as oitavas pela terceira vez consecutiva é porque provamos que somos capazes – frisou o técnico Washington Nunes.
Nas duas edições anteriores do Mundial, os brasileiros foram eliminados nas oitavas de final. Desta vez, o objetivo, desde o início da competição, é ultrapassar essa barreira. Para isso, o grupo terá de trabalhar duro para passar pelos hispanos, campeões no Mundial de 2013, em casa. Para o armador Haniel Lângaro, principal arma brasileira nos chutes de fora da área, a concentração é um aspecto que é importante ressaltar.
– O Jordi conhece bastante nosso time. Vai ser um adversário muito duro. Temos que ter total atenção. O Jordi sabe todos os nossos pontos fracos e fortes, então, com certeza, ele vai procurar neutralizar o que temos de melhor. Temos que nos preparar para fazer um bom jogo contra a Espanha, nos concentrarmos e acertarmos os detalhes – disse o atleta que joga no espanhol Narurhouse La Rioja.
O central e capitão do Brasil na ausência de Thiagus Petrus, Henrique Teixeira, atleta da equipe Huesca, ressalta a união do grupo, que pode fazer toda a diferença.
– Vai ser difícil enfrentar a Espanha. É um time de muita qualidade. Conhecer bem o Jordi pode ser bom para os dois lados. Sabemos as táticas que ele pode utilizar contra nós e ele sabe o que fazer para jogar contra o Brasil. A Espanha sempre vem para ficar entre as cabeças, mas já provamos que podemos, que somos capazes e, sobretudo, temos que estar juntos. O grupo unido é muito forte. São duas grandes Seleções.
Ainda no sábado, as oitavas de final contarão com três partidas. Às 13h, a Noruega enfrenta a Macedônia, às 15h, os donos da casa pegam a Islândia, e às 17h45, o duelo será entre Rússia e Eslovênia.
*LANCEPRESS