Insistência não faltou por parte do Brasil diante do Chile no Estádio Olímpico em Riobamba pelo Sul-Americano Sub-20, nesta sexta-feira. A Seleção, mesmo com um a mais durante boa parte do confronto, no entanto, não saiu de um empate em 0 a 0.
Ao contrário do que aconteceu na estreia brasileira, o time de Rogério Micale viu o seu adversário ter mais a posse de bola e tentar, ao menos nos 10 primeiros minutos, avançar com mais disposição ao ataque. Chances, porém, foram poucas: apenas uma cobrança de falta de Jeisson Vargas, bem espalmada pelo goleiro Caíque.
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De maneira gradativa, o Brasil equilibrou as ações, principalmente com as subidas do lateral-esquerdo Rogério. A grande diferença entre as duas equipes se caracterizou pelos constantes chutes de fora da área arriscados pelo Brasil. No entanto, nenhum deles foi capaz de incomodar realmente a meta defendida por Gonzalo Collao.
Enquanto a partida seguia em um ritmo morno no aspecto de criatividade, uma entrada mais forte do camisa 10 do Chile, Vargas, no camisa 10 brasileiro, Lucas Paquetá, fez com o jogador andino recebesse o cartão vermelho direto mostrado pelo árbitro venezuelano Jesús Valenzuela Saenz, deixando os chilenos com um homem a menos. A mudança de postura dos dois lados foi nítida, com o recuo do Chile contrastando com o avanço agressivo ao ataque dos comandados de Micale, constantemente explorando as laterais com Rogério e com o aparecimento mais incisivo do lateral-direito Dodô. O Brasil quase abriu o placar aos 46min, com Caio Henrique: em chute desviado em David Neres, a bola bateu na trave esquerda de Callao.
O início do segundo tempo mostrou uma repetição do final da primeiro, com o Brasil pressionando ao ponto de, em seis minutos, o meia Lucas Paquetá conseguir um potente chute de esquerda que deu muito trabalho a Callao. Além da pressão, o time chileno não conseguia armar um contra-ataque sequer.
A tensão era grande dos dois lados, tanto do Brasil por não conseguir superar a barreira defensiva do adversário quanto dos chilenos – até mesmo no banco de reservas nervosismo era extremo, ao ponto de Jaime Carreño, mesmo sem entrar em campo, ser expulso. No ritmo de muita tensão e disposição, o apito do árbitro venezuelano colocou um ponto final no placar sem gols.
*LANCEPRESS