Se para a festa ser completa nos jogos beneficentes são necessários muitos gols, assim foi o Jogo das Estrelas. Se para a festa ser completa são necessários muitos craques em ação, assim foi o Jogo das Estrelas. Se para a festa ser completa são necessários muitas brincadeiras, dentro e fora de campo, assim foi o Jogo das Estrelas realizado na noite desta quarta-feira, no Maracanã.
Tudo começou, no entanto, com um minuto de emoção. Um minuto silencioso em memória das vítimas do acidente com o avião da Chapecoense. Camisas do clube catarinense, aliás, não faltaram na arquibancada do Maracanã.
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Quando poucos minutos de jogo (que terminou em 8 a 4 para as Estrelas Vermelhas sobre as Estrelas Brancas) passaram, as 58.382 pessoas que lotaram o estádio já sacaneavam Renato Portaluppi aos gritos de "Renato, meu sogro!", uma clara referência à filha Carol.
No gramado, um jogo parelho se via até o 1 a 1. Mas o gol de Zico, "o dono da bola", mudou o panorama da festa. A partir daí, o seu time, de vermelho, passou a brilhar com o talento de Marinho e, em proporção ainda maior, de Neymar.
Alvo de brincadeiras da torcida, Renato também brincou com o repórter do SporTV no intervalo da partida. O técnico gremista por pouco não marcou na noite festiva – acertou o travessão. A bola sobrou para Zico, que então empurrou para o fundo do gol.
– Essa bola no travessão, que voltou para o Zico, é o nosso entrosamento desde 1987 – falou.
Mas a noite era de individualidades, também. No minuto final, Felipe substituiu o vovô Zico. Em "velocidade", o garotinho de oito anos avançou, chutou no canto e marcou o oitavo gol da sua equipe. A festa estava completa.
Gols do jogo
Estrelas Vermelhas: Zico, Neymar (dois) e Marinho (dois), Fumagalli, Loco Abreu, Felipe (neto de Zico)
Estrelas brancas: com Emerson Sheik (dois), João Paulo, Vitinho
*ZHESPORTES