Parece mentira que um jogo contra o Figueirense, em um sábado, às 21h, tenha a dimensão de uma de Copa do Mundo para os colorados. A dramática situação do Inter está mobilizando a torcida, a direção, os jogadores e a imprensa. Serão 40 mil torcedores lotando o Beira-Rio e empurrando a equipe.
Só a vitória mantém o time vivo, mas não em uma condição favorável. A luta continuará. Mas perder ou empatar seria o desastre fatal.
Vou ao Beira-Rio para narrar um jogo que é tão importante como foi a partida de Yokohama, contra o Barcelona.
Claro que não é o confronto da consagração, mas é o jogo da fuga do constrangimento. O Inter vive num pequeno e seleto grupo de grandes clubes que ainda não foram rebaixados.
Fator local
Poucas vezes o fator local foi tão importante como agora. Os colorados não dormem diante da possibilidade de cair para a Série B. Vai ser pequeno Beira-Rio para tanta gente. Tudo para amassar o Figueirense, que é adversário direto. Os catarinenses enfrentarão muito mais que um time. Encontrarão uma nação desesperada e que quer ver seu clube continuar na primeira divisão.
Desfalques
Renato terá desfalques importantes, mas manterá um time com densidade defensiva. Isso o tem caracterizado profissionalmente e tem tido bons resultados. Ramiro é sua referência: marca e ataca. O Grêmio quer ganhar para chegar ao G-5. É a nova oportunidade que brota no Brasileirão.
*Diário Gaúcho