Quinze meses se passaram desde que Bruno Guimarães partiu para o maior desafio da sua vida, na Tailândia, berço do muay thai. À época, quando tinha apenas 20 anos, realizou dois combates. E voltou para Santa Maria com duas vitórias. Hoje, ao meio-dia, o lutador da Associação Guerreiros Thai (AGT) embarca para novas batalhas em solo asiático.
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– Vou ir para treinar, lutar e viver do muay thai. A previsão é ficar dois meses e meio por lá. Desta vez, quero fazer mais lutas. A ideia é lutar em outros países da Ásia, e não só na Tailândia – comenta Bruno, que luta profissionalmente desde 2013, mas começou no esporte em 2012.
Hoje, aos 22 anos, Bruno, que compete em categoria entre 81kg e 85kg, é uma referência na modalidade. Em seu cartel profissional, o atleta sustenta 12 vitórias e apenas três derrotas em competições estaduais, nacionais e internacionais.
– O muay thai na Tailândia é mais do que um esporte. Lá, o muay thai é uma profissão. Tu recebe por lutas e consegue viver disso. Tem brasileiro que treina lá há quatro anos e ganha entre R$ 10 mil e R$ 20 mil por luta. Conforme aumenta o nível, aumenta o pagamento – explica Bruno, que treinará na AKA Academia, na cidade de Phuket, por meio de uma parceria entre a academia tailandesa com a Guerreiros Thai, de Santa Maria, que é liderada pelo professor Carlos Garda.