Os atacantes do Grêmio têm números de chorar. O anêmico desempenho ofensivo, junto com as falhas da defesa, ajuda a explicar os fracassos da temporada.
Pode ser Luan, Bolaños ou Guilherme e Batista. Não temos homens de frente confiáveis, com médias regulares de gols.
A chance perdida por Henrique Almeida contra o Atlético-PR ilustra a realidade. Era um lance sem marcação, com a bola controlada e tempo para decidir. O rapaz não acertou a goleira. Nosso time soma cinco jogos sem balançar as redes.
Guilherme e Batista não podem ser cobrados agora. Pedro Rocha passou da hora de aprender a chutar. Everton também conclui mal. Bolaños é a grande decepção, tem um mísero gol no Brasileirão. Até o lateral Marcelo Hermes, afastado do elenco, marcou duas vezes.
Luan soma seis gols no Brasileirão, mas peca na finalização. Define muitas vezes fraco ou mascado. A situação mostra que a montagem do elenco falhou no segundo ano da gestão de Romildo Bolzan.
É salutar, já em setembro, e mirar reforços, tentando aprender com sua própria história: a direção achou Robinho caro, mas comprou Bolaños. O gringo não deslancha. E Robinho tem mais de 20 gols pelo Galo. Fica a lição.
Conselho
Sábado tem a eleição para renovar parte do Conselho Deliberativo. Quatro chapas disputam 150 cadeiras de titular e 30 de suplente. É uma prévia da disputa presidencial e um termômetro da avaliação de Romildo Bolzan entre os sócios. Aliás, o presidente viaja pelo Estado em busca de apoio para emplacar mais um mandato.
*Diário Gaúcho