Sobrou recuperação, mas faltou acabamento. O xavante teve uma boa reação contra o Vila Nova, de Goiás, na volta ao templo sagrado do Bento Freitas no sábado( 16). Depois da ducha fria com dois gols do adversário, aos 26 e 36 minutos do primeiro tempo com Reginaldo e Robston, o alento veio no fim do primeiro tempo. Aos 39 minutos, Ramon cruzou da direta e Felipe Garcia, o Garcigol, cabeceou para dentro da meta goiana. 2x1. Mas o Xavante poderia ter tido um primeiro tempo mais tranquilo e talvez até encaminhado uma vitória no jogo.
Logo aos seis minutos, o maestro Diogo Oliveira cruzou rasteiro e Felipe Garcia dominou na pequena área, mas antes de finalizar foi travado pela defesa. E quando já estava 2x1, dois minutos depois do gol de Felipe Garcia, Diogo Oliveira quase empata com um gol de placa: o Maestro entrou na área a dribles e jogou de esquerda no alto, mas a bola caprichosamente bateu no travessão.
Na segunda etapa, o jogo começa praticamente empatado em dois a dois. Logo aos dois minutos, Teco toca para Ramon que domina dentro da área, chuta, o goleiro Edson defende parcialmente, mas no pé de Garcigol que empurra para dentro. Pouco depois, Vitor Bolt, do Vila Nova, foi expulso. A virada heroica era só questão de tempo. Era. Teco, que já tinha amarelo, fez falta e também foi expulso trazendo o Vila Nova de volta para o jogo. A partir daí a pressão xavante caiu bastante.
Nena entrou no lugar de Ramon, Clebson substituiu Elias e Diogo Oliveira saiu para entrada do volante Nem. O volante Washington foi recuado para fazer a função do Teco, expulso. As substituições não tiveram o efeito desejado e a volta ao Bento Freitas, que poderia ser marcada por uma frustrante derrota, acabou com um empate aceitável pela capacidade de reação dos guerreiros. Ficou uma pontinha de frustração. O time precisa trabalhar melhor as conclusões a gol. Isto poderá custar caro mais adiante.