A estratégia equivocada custou todos os cinturões brasileiros do UFC. Em 2012, o nosso país contava com quatro campeões das oito divisões masculinas da maior organização do planeta, mostrando-se dominante no MMA.
Família Gracie
Nos primórdios, Royce Gracie apresentou o jiu-jitsu ao mundo, modalidade que permaneceu uma década com o título de “luta imbatível”. Desde então, os brasileiros ficaram mundialmente conhecidos como portadores de uma arte que dificilmente encontraria adversário capaz de vencê-la.
Por tal razão, o jiu-jitsu brasileiro passou a exportar milhares de faixas pretas que foram ensinar os conhecimentos do Mestre Hélio Gracie em todos os continentes.
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O talento decidia
Anos mais tarde, o genial talento de Anderson Silva garantiu o total domínio na divisão dos médios, rendendo o posto de “melhor da história”, com o recorde de defesas de cinturão (10) e vitórias consecutivas (16).
Evolução dos gringos
Sabendo da desvantagem técnica, lutadores americanos passaram a utilizar o foco e o grande apoio do seu país ao MMA para montar as melhores equipes na preparação para os combates.
Estudo detalhado do oponente, planejamento nos treinos e clara estratégia a seguir foram os ingredientes perfeitos para virar o jogo sobre o talento tupiniquim.
Como mudar
Para a retomada dos cinturões brasileiros no UFC, somente o talento não basta. Contudo, se aliarmos a tremenda qualidade dos lutadores a um planejamento estratégico que busque a melhoria dos pontos fracos de cada atleta, traçando metas durante os confrontos, certamente, o Brasil voltará a brilhar no UFC.
O Brasil conta um número crescente de lutadores de extrema qualidade no UFC, fato que garantirá a conquista de título nos próximos anos.