Passaporte Gre-Nal: Vitinho renasce e conquista título em Minas Gerais

Após deixar o Grêmio no início do ano, sem ter seu empréstimo renovado, Vitinho, que agora é chamado de Victor Rangel em Minas Gerais, não esperava ser campeão tão rápido. Com gols importantes e boas atuações, ajudou o América-MG a derrubar os gigantes Cruzeiro e Atlético na conquista do título Mineiro, sacramentada no domingo. Em entrevista à coluna, o atacante fala sobre o bom momento e os motivos pelos quais não seguiu na Arena.

Qual foi o segredo do América nesta conquista?
Foi a vontade de ganhar. O clube estava há 15 anos sem ganhar um título. E a gente sabia que, com esta conquista, entraríamos para a história do América. Isto serviu como uma motivação para se superar em campo. Esperamos repetir ano que vem, mas sabemos da força do Cruzeiro e do Atlético.

No América, você obteve a sequência de jogos que faltou aqui?
Foi algo muito importante para que eu pudesse desenvolver meu futebol. E o professor Givanildo me deu oportunidades para ajudar o time. A escolha pelo América no início do ano foi ideal para a minha carreira.

Por qual motivo você não renovou com o Grêmio?
Desde o ano passado, a gente tinha apalavrado a renovação. Eu ficava feliz pelos elogios da comissão técnica e da direção sobre meus treinos. Fazia dos treinos os meus jogos. Mas entendi que a equipe vinha em uma crescente. E tem aquele ditado "time que está ganhando não se mexe". Por isso, tive poucas chances. Eu cheguei a me apresentar no início do ano. Mas, por um imbróglio que ocorreu, o Grêmio desistiu de renovar. São coisas do futebol, faz parte.

Esperava ganhar um título tão rápido após deixar o Grêmio?
Não imaginava. Ainda mais com o Campeonato Mineiro sendo tão equilibrado. Desde que cheguei aqui, era muito embolada a briga. Mas a gente foi ganhando confiança jogo a jogo e crescendo. Foi um sonho realizado ganhar este título superando Cruzeiro e Atlético.

E a mudança de Vitinho para Victor Rangel?
Quando cheguei aqui, já tinha um Vitinho no time. Aí não dava para ficar dois no time. Por isso, me sugeriram trocar o nome. Aí escolhi o Rangel, que é mais marcante. Até então, tinha sido Vitinho a vida toda, com família e amigos. É um apelido carinhoso. Mas o Rangel pegou aqui, todo mundo está falando.

Qual é o objetivo do América na Série A?
Quando cheguei aqui, o presidente me mostrou a estrutura e os projetos do clube. É um projeto ambicioso. O América não quer só permanecer na Série A. Nós queremos brigar por coisas maiores, como uma Sul-Americana, se ficarmos no meio da tabela. Com humildade, queremos fazer um grande campeonato.

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