A reunião da CBF, com o presidente licenciado Marco Polo Del Nero no comando, não enquadrou apenas o treinador Dunga e o coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi. A cobrança foi além.
Parte do tenso encontro na sede da entidade, no começo da semana, na Barra da Tijuca, no Rio, girou em torno de Neymar . Os dirigentes entendem que falta comando e que o craque faz o que quer na Seleção. O comprometimento do jogador e sua influência sobre os colegas foram questionados– até a sua faixa de capitão entrou na conversa.
Leia mais:
Willian tem o nome citado no Panama Papers, diz jornal
Gilmar afirma que planejamento da Seleção está bem feito e continua
Luiz Zini Pires: o banido Del Nero pressiona Dunga na sede da CBF
Nem todos concordam que, aos 24 anos, ele está pronto para liderar a Seleção, sexta colocada nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, dentro de campo.
O certo é que, como Dunga e Rinaldi, Neymar será muito mais cobrado a partir de agora, dentro e fora dos gramados.
A CBF consultou Tite, sem que Rinaldi soubesse, muito menos Dunga. Ouviu um não do treinador gaúcho, que disse que não deixaria o Corinthians no meio da Libertadores e do Paulião.