No sábado, o San Lorenzo perdeu a invencibilidade no Campeonato Argentino. Levou 2 a 0 do Arsenal no Nuevo Gasómetro. Pablo Guede usou time reserva. Mas mandou a campo no segundo tempo o meia Blanco e os atacantes Cerutti e Cauteruccio. Mesmo que todos os olhos estejam na decisão desta terça-feira, a torcida olhava atravessada para o técnico Pablo Guede, que tenta implantar filosofia ofensiva em um time de recebeu melhores contratações na temporada (Beluschi e Cerutti, por exemplo) e patina na Libertadores. Toda essa desconfiança e o horário do jogo devem tirar muita gente do Nuevo Gasómetro contra o Grêmio me conta por telefone Federico Kotlar, editor de Esportes do Clarín. Confira o que Kotlar fala do jogo.
Como está o ambiente no San Lorenzo para receber o Grêmio?
O time ainda trata de acomodar-se ao técnico, cujas ideias são muito ofensivas. Na Copa (Libertadores), a equipe ainda causa desconfiança na torcida. Guede foi bem no Nueva Chicago e no Palestino. Mas o San Lorenzo é seu maior desafio. E a torcida não se mostra muito paciente com ele.
O San Lorenzo foi apontado na Argentina como o time que melhor se reforçou. Isso aumenta a pressão sobre Guede?
Os resultados até são bons no campeonato nacional (quarto em sua zona). Mas na Copa, não. E criou-se muita expectativa em relação à Libertadores. Mas ele ainda está acomodando o time.
O Nuevo Gasómetro vai lotar para o jogo contra o Grêmio?
Não acredito que o estádio estará cheio. Creio que a ocupação seja de 70% a 80%. Mesmo que o jogo seja decisivo, não se trata de mata-mata. Tem mais, o estádio do San Lorenzo fica em Bajo Flores, não é uma região que tenha ligação tão fácil com outras regiões de Buenos Aires. E o jogo será às 21h45min, que é tarde.
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