Há uma clara divisão de talento nas individualidades da Seleção Brasileira que enfrenta, nesta sexta-feira, o sempre perigoso Uruguai de Suárez e Cavani, em Recife, e na terça-feira vai a Assunção topar com o Paraguai, no Estádio Defensores Del Chaco, em duas partidas importantes e difíceis pelas Eliminatórias da Copa de 2018.
No ataque, só protagonistas.
Leia mais:
Dunga mostra confiança na Seleção e vê evolução no trabalho
Neymar assume ser referência da Seleção, mas garante: "Prevalece a qualidade do grupo"
Desenho Tático: como joga o Uruguai que vai enfrentar o Brasil
Pelo desempenho no último ano e meio, Douglas Costa e William alcançaram este patamar. Estão gastando a bola no Bayern, de Munique, e no Chelsea, de Londres. Batem no peito, pedem a bola e resolvem, como o ex-gremista diante da Juventus, na Liga dos Campeões. Não cintilam como Neymar no Barcelona, é claro, mas já são estrelas com brilho próprio.
Não se pode dizer o mesmo do meio para trás na Seleção.
A dupla de volantes, com Luiz Gustavo e Fernandinho, é ruim. O primeiro é antigo, de um futebol velho no qual o primeiro homem só marca. Fernandinho erra passes de dois metros. Na Rua da Praia seriam confundidos com pastores evangélicos ou vendedores ambulantes.
David Luiz e Miranda já viveram dias melhores. Filipe Luís não dá nem para a reserva de Marcelo. A missão do técnico é harmonizar as diferenças desses dois Brasis. Renato Augusto é bom jogador, mas não passa disso. Sua ida para a China coloca em dúvida o nível de seu rendimento, para efeito de Seleção.
O fato é que, na média, há material humano para montar uma equipe mais produtiva, no mínimo, do que a do fiasco da Copa América.
*ZHESPORTES