Está recheada de boas histórias a Divisão de Acesso de 2016. No Santo Ângelo, o técnico acumula as funções de comandar o time e o bar do estádio. Dois campeões mundiais pelo Inter estarão no Interior. E uma dupla de ataque improvavelmente musical pode atuar no São Luiz. Veja algumas curiosidades do campeonato.
DE YOKOHAMA AO INTERIOR
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Dois campeões mundiais estarão desfilando seu futebol nos gramados do Interior. Pelo Guarani-VA, o volante Wellington Monteiro voltou aos gramados e exerce a mesma função aos 37 anos. No Brasil-Far, o meia-atacante Michel, um dos xodós de Abel Braga na Libertadores de 2006 pelo Inter, é a estrela.
TÉCNICO E DONO DO BAR
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No Santo Ângelo, o técnico Cesar Augusto, o Zica, acumula funções. Mas não a de psicólogo, paizão, preparador físico e essas outras atividades que os treinadores sempre reclamam de ter. Zica é, também, o dono do bar do Estádio da Zona Sul. Aos 53 anos, administra a lanchonete desde 2011, quando trocava o salário de técnico das categorias de base pelo aluguel do espaço. Embora o atendimento aos clientes fique mais a cargo da esposa e das três filhas, Zica está sempre por perto.
– Como no futebol a gente acaba ficando mais tempo parado, pelo menos no resto do ano tenho outra atividade. Temos sorte de ter a faculdade aqui na frente, que garante um bom movimento durante a semana – comentou Zica.
ATAQUE MUSICAL
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É algo como um brega-beatle – ou beatle-brega. Mas o ataque do São Luiz, de Ijuí, pode ser formada pela dupla John Lennon e Ximbinha. "Imagine" se a "lua trair"...
DEMITIDO ANTES DE COMEÇAR
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Trocas de técnico são tão comuns que não será surpreendente já haver mudanças nas rodadas iniciais. Mas elas não serão as primeiras. A primeira já foi, antes mesmo de o campeonato começar. No Inter-SM, Neneca deixou o cargo após "desentendimentos" com a direção do clube, após participar da montagem do elenco e de comandar toda a pré-temporada. Em seu lugar, assumiu Feliciano Corrêa.
VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
A pendenga com os estádios que atrasou o início da Divisão de Acesso causou duas desistências. Que, na verdade, acabaram sendo só ameaças. O Riograndense-SM chegou a dispensar os jogadores – e o técnico Rodrigo Bandeira, que arrumou uma vaga no Glória –, mas voltou atrás, mesmo com a grave crise financeira, que obrigará o time a usar os uniformes do ano passado. No Marau, o anúncio da saída serviu para mobilizar empresários a ajudar o clube a garantir o pagamento das contas.
DIFERENÇAS DE INVESTIMENTO
O que a direção do Caxias gasta seria suficiente para pagar sete meses de salário do grupo do Riograndense-SM.
Maior folha --> Caxias = R$ 140 mil
Menor folha --> Riograndense-SM = R$ 20 mil