Dono de 27 lutas no Ultimate, Gleison Tibau agora vive uma situação delicada na carreira. O atleta teria testado positivo para uma amostra colhida após seu duelo contra Abel Trujillo, realizada no último dia 7 de novembro, pelo UFC São Paulo, onde saiu vencedor por finalização no primeiro round. Mas, segundo o lutador, ele não vai apelar e cumprirá sua punição de dois anos.
– Vou levar a punição mínima sob as novas regras do sistema antidoping, o que leva em conta uma suspensão de dois anos. Então, eu devo levar os dois anos de sentença por tudo o que aconteceu. O gosto é ruim, como de uma derrota, mas será uma grande lição – disse o brasileiro, ao site "MMA Junkie".
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Brasileiro com maior número de lutas na organização, ele elogiou a nova postura do Ultimate para combater o doping, mas fez uma ressalva. Segundo Tibau, a punição é longa demais e questionou como ele vai conseguir se sustentar, já que só recebe quando está atuando, sem qualquer salário do UFC.
– Eu acho que o UFC e USADA têm boas intenções na criação destes testes e inspeções, mas dois anos é muito tempo, para falar a verdade. Eu acho que um ano já seja o bastante. Talvez eles não achem que os lutadores vivem da luta, e só ganham dinheiro quando lutam. Temos um contrato com o UFC, mas não temos salário. É duro. Eu não sei o que vou fazer nos próximos dois anos, mas as contas não param de chegar. Se eu não lutar, eu não tenho dinheiro. Agora, eu realmente não sei o que fazer, ou para onde ir – completou.
*LANCEPRESS