Os três últimos presidentes da CBF teriam armado um sistema de corrupção na entidade, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a publicação paulista, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero cobravam uma espécie de "pedágio" para as empresas que procuravam fechar contratos de direitos de transmissão ou marketing com a entidade. O caso é alvo da investigação do FBI, que ocasionou o afastamento de Del Nero do cargo.
Segundo o Estadão, os valores manipulados pelos brasileiros estão entre os maiores investigados pelo FBI nos escândalos no futebol ao redor do mundo. A investigação teria concluído que os três ex-presidentes "consipiraram de forma intencional para fraudar a CBF". Contratos que seriam mais vantajosos para o futebol teriam deixado de ser assinados para favorecer o esquema, que teria movimentado ilegalmente R$ 120 milhões.
Um total de 24 dirigentes já foi indiciado pelo departamento de investigação federal dos Estados Unidos, e já foi indicado que pelo menos mais 27 serão incluídos até 2016.
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