Luis Bedoya renunciou à presidência da Federação Colombiana de Futebol e pediu demissão no seu cargo no Comitê Executivo da Fifa. Ele representava a Conmebol em Zurique. Os dois últimos presidentes da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz e o uruguaio Eugênio Figueredo estão presos, respectivamente, em Assunção (prisão domiciliar) e na Suíça.
O venezuelano Rafael Esquivel foi preso na Suíça junto com José Maria Marin, ex-presidente da CBF, em maio. Sergio Jadue renunciou ao comando da federação chilena. Fará acordo de delação premiada com o FBI.
Quase dizimado, com dirigentes na cadeia e outros sob investigação, o Comitê Executivo da Conmebol se encontra nesta quinta-feira no Rio. O presidente Juan Ángel Napout quer discutir o futuro da entidade, a organização dos principais torneios, como a Libertadores, e saber com quem poderá contar entre os dirigentes da América do Sul.
Membro do Comitê Executivo da Conmebol desde 2012, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que se afastou da Fifa, mas não renunciou, deixará a Conmebol. O presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Wilmar Valdez, cobiça o cargo de Del Nero, que recebe anualmente R$ 720 mil na Fifa e cerca de R$ 200 mil mensais na CBF.
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