A partir de sexta-feira, 9 de outubro, Delfim Pádua Peixoto Filho estará fora da Federação Catarinense de Futebol (FCF). O cartola pediu uma licença da FCF para não perder o cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Primeiro na sucessão da CBF, em caso de renuncia do presidente Marco Polo Del Nero, o catarinense corria o risco de perder um dos cargos se ficasse mais de 180 dias nas duas funções.
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Segundo o regulamento da CBF não se pode acumular dois cargos similares por mais de 180 dias. Por isso, Delfim preferiu se licenciar da Federação para manter os dois cargos.
- Ele teria que se licenciar de um dos dois cargos. O Marco Polo fez isso durante três anos quando era vice-presidente da CBF e presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Não é uma novidade em âmbito de CBF - explicou o diretor jurídico da FCF, Rodrigo Capella.
Delfim Pádua Peixoto Filho aproveitará os esses dias também para descansar.
- Estou viajando demais, estou um pouco cansado. Mas não vou me afastar por completo. Não estarei na presidência da FCF, porém vou acompanhar de perto tudo. Vou descansar por uns quatro dias e volto - disse Delfim.
Com a licença de Delfim da Federação, Ericsson Luef - um dos quatro vice-presidentes - fica no comando da FCF nos próximo 30 dias.
- Ele (Delfim) tomou posse na Federação no dia 12 de abril e na CBF dia 16. Assim ele completa 180 dias no dia 12 de outubro, mas como é feriado corria o risco de no dia 13, acumulando os dois cargos, de ele perder um deles. Assim, ele optou pela licença da Federação pelo prazo de 30 dias. Em caso de licença o presidente escolhe um dos vices para assumir e ele escolheu o vice da região de Blumenau, Ericsson Luef - finalizou Capella.
Manobra
Para garantir cargo na CBF, Delfim pede licença da Federação Catarinense de Futebol
Presidente da FCF ficará afastado durante 30 dias do cargo
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