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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acusado de corrupção, foi defendido por sua ex-mulher, Graziella Blatter-Bianca. Bastante criticado por conta dos supostos atos ilícitos cometidos durante a sua gestão no órgão, o suíço de 79 anos foi enaltecido pela antiga cônjuge.
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O dirigente foi impedido de exercer o seu cargo por três meses pelo Comitê de Ética da Fifa. A punição pode aumentar em até 45 dias. Graziella se pronunciou, nesta semana, em entrevista ao Tages Anzeiger, e explicou por que vê as críticas como injustas.
- Todo mundo quer crucificá-lo agora, mas ninguém quer ver o quanto ele fez de bom para o futebol, especialmente na promoção do futebol feminino - afirmou.
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Graziella é treinadora de golfinhos e se casou com Blatter em 2002. Dois anos mais tarde, porém, ela terminou o casamento com o dirigente responsável por gerir a principal entidade futebolística do mundo.
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Blatter é acusado de gestão fraudulenta e suspeito de apropriação indébita, em caso relacionado à venda de direitos televisivos das Copas de 2010 e 2014. Além disso, o suíço é investigado por pagar R$ 8 milhões a Michel Platini, ex-aliado, com recurso da Fifa.
Segundo Blatter e Platini, o valor foi referente a serviços prestados para a Fifa de 1999 a 2002. O pagamento foi feito nove anos depois (fevereiro de 2011).
*LANCEPRESS