A crise que paira sobre o Riograndense teve mais episódios nesta segunda-feira. Ainda sem definições sobre a saída oficial de Lisete Frohlich do cargo de presidente, a principal dúvida é quem substituirá a mandatária em caso de uma despedida em definitivo, como ela própria divulgou na última sexta-feira.
Para o ex-presidente Dilson Siqueira, que estava na reunião entre dirigentes e conselheiros na última quinta-feira, Lisete deve continuar no cargo, já que ela não oficializou a sua renúncia ao Conselho Deliberativo.
- Não quero ser presidente e não vou. Já fui duas vezes. Na última reunião, eu saí e disse que estava fora. Sempre colaborei bastante com o clube. O estopim para a situação foi a briga do Serjão (Sérgio Silva) com a Lisete (Frohlich). Tentei recompor as coisas, mas não deu. A Lisete está fazendo uma ótima administração. Outra coisa, ela não saiu do Riograndense. A carta que ela enviou foi à imprensa, não ao Conselho (Conselho Deliberativo). Ela deve seguir com o trabalho que está fazendo - disse o conselheiro.
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A reunião do Conselho Deliberativo, que seria realizada ontem, ocorre hoje, às 19h, na sede da Senergisul, na Rua Tuiuti.
- Conversei com ela, e estamos solidários. Ninguém quer que ela saia. Vamos tentar reverter isso. Se ela realmente sair, vamos convocar uma assembleia geral para decidir se teremos outra eleição - informou o presidente do Conselho Deliberativo, Wolmar Heringer.
Em carta. associação rebate Lisete
O "Diário" tentou contato com Lisete Frohlich, mas ela não retornou as ligações.