Um confronto entre policiais e torcedores do Zamalek antes do duelo da equipe com o ENPPI neste domingo transformou-se em uma verdadeira tragédia no Cairo, capital do Egito. De acordo com registros, pelo menos 14 pessoas foram mortas e outras 20 ficaram feridas na capital do Egito.
De acordo com a imprensa local, o tumulto começou quando integrantes de uma facção organizada do Zamalek chamada Ultras Cavaleiros Brancos tentaram forçar o acesso ao estádio sem ingressos. A polícia utilizou gás lacrimogêneo para tentar dispersar os arruaceiros. Porém, os torcedores atearam fogo em carros e protagonizaram verdadeiras cenas de selvageria. Os feridos foram levados para o Hospital Ahli Bank.
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Mesmo com a tragédia, o jogo, válido pela 20ª rodada do Campeonato Egípcio, foi realizado. O líder Zamalek e o vice-líder ENPPI ficaram no 1 a 1.
O caso acontece cerca de três anos depois do massacre em Port Said, no qual 72 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas durante a invasão de milhares de torcedores ao campo, após a vitória do Al-Masry sobre o Al-Ahly, em 1º de fevereiro de 2012.
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Desde o episódio trágico em Port Said, o governo egípcio vem restringindo o acesso à maioria das partidas. Neste domingo, o Ministério do Interior havia limitado a 10 mil o número de torcedores autorizados a ingressar no estádio e os bilhetes acabaram rapidamente.
*Lancepress!