Futuro
De cada 10 pessoas que falam em novo técnico para a Seleção Brasileira, as 10 citam o nome de Tite, mas não o apontam como certeza. Há dúvidas sobre a influência negativa que pode ter a afinidade do treinador com o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, opositor de José Maria Marin e Marco Polo del Nero. Marin gosta do São Paulo e é fã de Muricy Ramalho. Alexandre Gallo, observador de Felipão nesta Copa, é responsável pelas categorias de base e está praticamente confirmado para dirigir o projeto olímpico de 2016, cogitando-se também que possa ser um técnico interino para o time principal em amistosos que serão disputados ainda neste ano. De certo, mesmo, só a saída de Felipão e do restante da comissão técnica, cujos compromissos terminam no próximo domingo.
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Gringo não
Começa a ser discutida na imprensa e pela opinião pública a possibilidade da CBF buscar um estrangeiro para técnico da Seleção Brasileira. Em modalidades como o vôlei, o handebol e o basquete isto já foi tentado com alguns resultados excelentes. No futebol, porém, a chance é muito pequena. Não há um perfil estabelecido, até porque a nova diretoria da entidade não falará nada antes do final da Copa do Mundo. A aposta dos especialistas é de que obrigatoriamente o novo treinador terá uma vinculação com o futebol paulista, seja por ter nascido em São Paulo ou trabalhado num clube de lá. Os “cariocas da gema” que outrora dominaram o cenário mais uma vez estão fora de cogitação.
Desmonte
A imprensa não abandonou a Seleção Brasileira. Ainda havia um número significativo de jornalistas na Granja Comary na entrevista da comissão técnica na quarta-feira e muitos continuarão até a saída da delegação de Teresópolis. O aparato técnico; entretanto, já começa a ser desmontado. Algumas emissoras de TV estrangeiras que trouxeram unidades móveis de transmissão já recolheram o material e bateram em retirada. Os hotéis da cidade também já perderam muitos dos seus hóspedes.
Fiel
Neymar não recuou, ao contrário. Ele já demonstrava vontade de estar presente numa eventual final da Copa com participação brasileira e sua presença passou a ser dúvida para a decisão do terceiro lugar. O jogador, no entanto, comunicou à CBF que estará na Granja Comary já nesta quinta-feira e seguirá com a delegação para o Estádio Mané Garrincha neste sábado para dar força aos companheiros e assumir qualquer bronca que recaia sobre o grupo.
Time reforçado
Só Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira responderam perguntas na entrevista coletiva de quarta-feira na Granja Comary. Com eles, no entanto, estavam quase todos os integrantes da comissão técnica e outros membros do staff da Seleção Brasileira. À mesa sentaram-se, além de Felipão e Parreira, Carlos Pracidelli (preparador de goleiros), Paulo Paixão (preparador físico), Wilson Ribeiro de Andrade (chefe da delegação), Flávio Murtosa (assistente técnico) e José Luiz Runco (médico). Em uma série de cadeiras ao lado dos entrevistados estavam os outros dois preparadores físicos (Anselmo Sbraggia e Francisco Gonzalez) , o analista de desempenho (Thiago Larghi), os responsáveis pela segurança (Cel. José Castelo Branco e Cel. Moacyr Alcoforado), um fisioterapeuta (Luiz Rosan) e um fisiologista (Émerson Garcia). Em nenhuma oportunidade até então tantas pessoas da delegação haviam comparecido a uma entrevista coletiva. Segundo explicação do técnico, os companheiros é que fizeram questão de acompanhá-lo.
Direto
Pegou pesadíssimo o procurador de Neymar no seu Twitter contra o técnico Felipão. Wagner Ribeiro descreveu na rede social o perfil de um técnico para ocupar o cargo na Seleção Brasileira. Não tem como dizer que sua descrição não mirava Luiz Felipe Scolari. Entre os pré-requisitos que Ribeiro coloca estão: “ treinar a seleção de Portugal e não ganhar nada, ser mandado embora do Chelsea, ser velho, arrogante, asqueroso e babaca”, entre outras ofensas. Resta saber se foi só a derrota para a Alemanha que causou toda esta ira.