Dando tapinhas na perna, ansioso como se fosse a um jogo de Libertadores, cinco meses após a internação na Comunidade Terapêutica de Ivorá (Fazenda do Senhor Jesus), Alex Rossi, 46 anos, recebeu a visita de alguém de fora da família - a primeira vez desde que procurou ajuda contra as drogas em fevereiro deste ano. Uma vez por mês ele vê a mãe, Enedina, a mulher, Márcia, e os filhos gêmeos de um ano, Miguel e Isabela, e a partir do sexto mês passará uma semana na casa da família em Cacequi, sua terra natal, perto de Santa Maria. Liberdade definitiva, porém, só no nono mês.
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