A manifestação contra o possível aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre, e contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, mais uma vez terminou em vandalismo. Cerca de 300 manifestantes, muitos deles com máscaras, portavam bandeiras, cartazes e faixas com mensagens de protesto. No início, a manifestação começou pacífica. Alguns papéis foram queimados em frente à escadaria da prefeitura, no centro da Capital, esquentando o clima e aumentando a tensão. Um pequeno grupo de manifestantes tentou romper as cordas colocadas na frente da porta de entrada da prefeitura para tentar invadir o local. Neste momento, os guardas municipais elevaram os escudos para impedir o avanço do grupo.
Pedras, garrafas, caixas de madeira e latas de cerveja foram arremessadas contra os guardas e contra o prédio. Vidros foram quebrados e houve pichação de paredes. Placas de sinalização foram derrubadas na calçada. Para conter os manifestantes, a Guarda Municipal usou jatos d'água.
Nesse momento, o Pelotão de Operações Especiais do 9º Batalhão da Brigada Militar e a Polícia Montada avançaram. Bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral foram lançadas para afastar os manifestantes. O grupo, então, seguiu em caminhada pelas vias Júlio de Castilhos, Sarmento Leite e Loureiro da Silva, até chegar no Largo Zumbi dos Palmares, onde dispersou.
No trajeto, alguns confrontos ocorreram, mas sem gravidade. Uma agência bancária teve os vidros quebrados por pedradas. Um policial, que estava a cavalo, se feriu ao cair do animal. No Bairro Cidade Baixa, uma jovem foi presa ao ofender um policial.
Em uma rede social, o prefeito José Fortunati chamou os manifestantes de baderneiros.
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