O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, falou após a abertura oficial da Festa da Uva, em Caxias do Sul, sobre a polêmica das estruturas temporárias para a Copa do Mundo de 2014. Tarso garantiu que o investimento do dinheiro público é um "grande negócio que o estado está fazendo".
O governador garantiu que a perda da Copa do Mundo causaria prejuízos ao estado e reafirmou a importância do Mundial. "É um investimento que o Estado está fazendo, se nós não tivermos os cinco jogos, nós vamos perder R$ 90 milhões de ICMS. Então nós temos que proporcionar condições para que com um impulso do Estado, com incentivo, as empresas tomem conta disso, e nós vamos tirar em triplo isso que a gente está dando de incentivo. Portanto é um grande negócio que o estado está fazendo, além de criar mais de 10 mil empregos temporários", disse o governador.
É a primeira vez que o governador fala sobre as isenções a empresas que bancarem as estruturas temporárias.
Impasse com as estruturas temporárias
Com custo estimado entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, as estruturas temporárias são espaços que vão abrigar desde as equipes escaladas para os jogos e imprensa até os trabalhadores da segurança. Utilizadas apenas para o Mundial, elas são compostas por contêineres, tendas, geradores de energia, equipamentos de tecnologia da informação, máquinas de raio X, zonas de hospitalidade e um centro de mídia, dentre outras obrigações.
Uma reunião realizada na tarde da quarta-feira (19) definiu que só poderão ser gastos recursos públicos em estruturas temporárias que ficarem de legado para a sociedade gaúcha.
Ouça a fala de Tarso