Na manhã desta terça-feira, a Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aceitou o recurso do Corinthians e liberou o pagamento do contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal. Na votação, o desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior manteve seu voto contrário, mas outros dois desembargadores votaram a favor do acordo entre clube e patrocinador.
Com isso, o clube voltará a receber os R$ 2,5 milhões/mês pelo acordo firmado no fim do ano passado. A decisão, inclusive, libera os pagamentos retroativos. Por força das negativas anteriores das ações impetradas por Corinthians e Caixa, os pagamentos de março, abril e maio ficaram suspensos. Agora, o clube receberá também esses valores.
Agora, o caso será julgado em primeira instância, com todos seus procedimentos posteriores de praxe nas questões judiciais.
ENTENDA O CASO
Tudo começou com uma ação do advogado gaúcho Antonio Beiriz, que contesta a importância de o banco estampar sua logomarca na camisa do Corinthians, além do pagamento de R$ 2,5 milhões/mês ao clube. Na ocasião, o advogado garantiu desconhecimento sobre o patrocínio da Caixa a outros clubes brasileiros, como o Atlético-PR.
Na sequência, o banco entrou com recurso para derrubar a liminar, mas o mesmo desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior negou. Com a negativa, o clube resolveu entrar em ação e também entrou com pedido. Foi a liminar desse recurso que também acabou sendo indeferida.
Esse imbróglio jurídico criado pelo advogado gaúcho irritou o presidente Mário Gobbi Filho, que detonou a situação em entrevista exclusiva ao LANCE!.