Dar a dimensão de decisão para o jogo do Flamengo com o Real Potosí, nesta quarta-feira, às 21h50, no Engenhão, não é mero clichê. Em 90 minutos, o time carioca jogará o ano e um projeto idealizado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo . Todo o investimento da diretoria foi baseado na classificação do clube para a fase de grupos. Uma eliminação na primeira fase da competição irá gerar sérias consequências, o que pode acarretar mudanças de estratégia para o futebol rubro-negro neste ano.
A comissão técnica, os jogadores e os dirigentes estão muito confiantes na classificação para a próxima fase. Eles não trabalham com a hipótese de deixar a competição continental precocemente. Internamente, o otimismo na inversão do placar de 2 a 1 construído pelo Real Potosí, em Potosí, quarta-feira passada, é total. Além de ter um time mais qualificado tecnicamente, o Flamengo só precisa vencer por 1 a 0 no Engenhão, algo considerado simples.
O perigo, no entanto, se torna iminente caso o time boliviano faça um gol. Se acontecer, o time brasileiro precisará de três gols para se classificar. Um placar de 2 a 1, por exemplo, leva a partida para os pênaltis. A eliminação na fase inicial da Libertadores deixa o Flamengo somente com o Campeonato Estadual e o Campeonato Brasileiro pela frente.
O término do Carioca está marcado para o dia 13 de maio. A primeira rodada do Brasileirão será no dia 20 de maio.
- Só de jogar pelo Flamengo já tem uma pressão, ainda mais num jogo que define o ano, pelo planejamento. É um privilégio disputar um campeonato como a Libertadores, mas sair como foi com o Corinthians (na primeira fase) é muito ruim. Poderíamos ter ganhado o jogo lá (em Potosí) - disse Deivid.
Decisão
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