Na véspera do clássico argentino, o Diário Olé desta segunda-feira (21) traz uma matéria, no mínimo, provocativa. Repercutindo uma entrevista do volante Leonardo Ponzio, experiente capitão deste River Plate, mas que não tem atuado tanto por conta da idade avançada, 37 anos, o jornal cita duas equipes brasileiras como vítimas do atual campeão da América.
— A equipe se caracteriza pela intensidade e por atacar. Podemos atacar 100 mil vezes e errar que o time segue atacando. Creio que do outro lado isso assusta. Ou não? Já estive em outras equipes e enfrentei rivais assim. E disse: "Eles vêm de todos os lados, por onde marcar?" E isso é o que hoje em dia geramos – declarou o jogador, com exclusividade à ESPN da Argentina.
Na matéria, o jornal cita que, de fato, o River causa um "respeito demasiado" em seus rivais. "Ocorreu com todos os grandes na Copa do ano passado, com o Grêmio em Buenos Aires, mas também em Porto Alegre, com o Cruzeiro em Núñez e em Belo Horizonte. E, claro, com o Boca de Alfaro: com matizes distintas, os dois jogos em que se enfrentaram neste semestre foram marcados pela postura do técnico do Boca de se preocupar mais em destruir o funcionamento do River do que por construir o seu próprio, a ponto de quase prescindir ao ataque".
Detentores do último título da Libertadores, os comandados de Marcelo Gallardo disputam nesta terça, na Bombonera, sua terceira semifinal consecutiva. A equipe chega com uma boa vantagem, depois de ter vencido o jogo de ida por 2 a 0, em casa.